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Clube Europeu AEASC

23/02/2014

O que está bem e mal em Vila Caiz, pelo presidente da junta de freguesia

    Um grupo de alunas do 9.º G, no âmbito da disciplina de Geografia, foram fazer algumas questões ao presidente da junta de freguesia de Vila Caiz, para ficarem a conhecer melhor a sua freguesia, que leve a uma uma maior reflexão, principalmente sobre os problemas e apontar soluções que possam ser concretizadas, para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e atingirmos o desenvolvimento sustentável.

Obstáculos para o desenvolvimento de Vila Caiz/Amarante - Soluções

No âmbito da disciplina de geografia fizemos vários inquéritos à população da freguesia de Vila Caiz para ficarmos a saber que problemas existem no que diz respeito à educação, ensino, saúde, emprego, cultura, segurança e que tipos de ajuda familiar e ajuda social já existem e que novas medidas/soluções podem ser implementadas para melhorar a vida das populações.
Questões colocadas a alguns habitantes.
1 – Acha que há falta de segurança rodoviária em Vila Caiz (Amarante)?
Da análise dos inquéritos podemos concluir que as pessoas inquiridas acham que há pouca segurança rodoviária em Vila Caiz devido a:
·         Passadeiras insuficientes;
·         Cruzamentos com pouca visibilidade;
·         Falta de cumprimento das regras de trânsito pelos condutores;
·         Falta de policiamento.
2 – Acha que a atividade comercial é suficiente?
Os inquiridos acham na totalidade, que a atividade comercial não é suficiente devido a fatores como:
·         Desinteresse pelo comércio tradicional;
·         Falta de centros comerciais em Amarante;
·         Falta de financiamento ao comércio existente.
3 – As escolas e os infantários são suficientes? Ou deveria haver mais? As escolas têm professores suficientes para tantas crianças (escolas lotadas)? Considera que os pais fazem um bom acompanhamento familiar?
Nesta questão, os inquiridos mencionam que são suficientes porque há diminuição do número de crianças ao longo dos anos. Dizem ainda que há falta de uma creche devido ao aumento de mulheres a trabalhar e que não têm com quem deixar os seus filhos ainda muito pequenos.
Quanto à existência de professores suficientes para tantas crianças, os inquiridos concordam que não são suficientes e que as turmas deviam ser mais pequenas para um melhor acompanhamento escolar e para haver melhores resultados dos alunos.
Os inquiridos acham que os pais não fazem um bom acompanhamento familiar porque por vezes estão longe e não têm como se deslocar à escola para saber da evolução dos seus filhos.
4 – Considera que deveria haver centros de saúde em todas as freguesias? Ou só nos concelhos? Considera que os centros de saúde ou hospitais têm as condições suficientes para socorrer bem e rápido as pessoas?
Aqui todos consideram que deveria haver centros de saúde em todas as freguesias e um inquirido menciona ainda que seria importante a existência de profissionais de saúde em todas as escolas para intervenções nas crianças e adolescentes.
Todos acham que os hospitais não têm condições suficientes para socorrer bem e rápido as pessoas devido a:
·         Poucos profissionais, para tantos utentes;
·         Falta de equipamentos necessários;
·         Falta de financiamento por parte do Estado;
·         Aumento das taxas moderadoras que leva a baixa adesão aos serviços de saúde e consequentemente a um diagnóstico tardio de doenças graves.
5 – Acha que deveria haver centros de apoio nas freguesias?
      Todos os inquiridos consideram que seria importante haver centros de apoio nas freguesias, porque as pessoas andam mal informadas e se recorrem a certos serviços (Segurança Social, Finanças…) não conseguem obter as respostas que queriam.
Consideram ainda que seria importante um acompanhamento psicológico para as famílias mais pobres.
6 – A reconstrução de monumentos poderá trazer novos turistas?
       Um dos inquiridos acha que sim e que estes turistas são importantes para a economia do país porque ao visitar esses monumentos, deixam cá o seu dinheiro. O outro inquirido acha que a reconstrução de monumentos poderá trazer novos turistas desde que haja uma boa divulgação destes monumentos.
7 – Conhece casos de violência doméstica? Como podemos ajudar? Quais as medidas a tomar?
Um dos inquiridos não mencionou se conhece ou não casos de violência doméstica e refere que nesses casos é importante denunciar e avisar órgãos competentes (as autoridades).
   O outro inquirido diz que conhece casos de violência doméstica e que só é possível ajudar se a vítima quiser ser ajudada, senão ela ao negar nas autoridades, nada é feito para ajudá-la.
8 – Conhece famílias que estejam a passar dificuldades financeiras?
    Todos conhecem este tipo de famílias e o principal fator é o desemprego e a falta de apoios do Governo.
9 – A Cruz Vermelha e a AMI deveriam ajudar mais as pessoas carenciadas? Em que aspetos?
      Os inquiridos acham que estas organizações deveriam ajudar mais as pessoas carenciadas, através de bens essenciais e medicamentos. Um dos inquiridos diz que não tem conhecimento de ajuda destas organizações na freguesia.
10 – Acha que o desemprego está a afetar muito a nossa região?
   Todos acham que sim e isso origina mais pobreza e mais emigração, principalmente nos homens e jovens.
11 – Na sua opinião quais as medidas que devem implementar para diminuir o desemprego?
    Todos consideram que se devem criar postos de trabalho pois assim as pessoas vão ter maior poder de compra e o país avança e assim a situação melhora para todos. Um inquirido acha também que seria importante diminuir os impostos.

2 – Propostas para melhorar as condições de Vila Caiz/Amarante
·         Haver mais policias
·         Haver mais escolas e infantários
·         Haver mais centros de apoios á vitima

·         Havia de haver mais escolas/infantários (para haver mais professores)

TTrabalho realizado por: Ana Coelho Nº1; Diana Vieira Nº8; Daniela Sousa Nº7 - 9.ºH

10/02/2014

Alterações climáticas e a injustiça alimentar

  Os alunos do clube da Europa estão a participar no projeto da OXFAM com o tema sobre a influencia das alterações climáticas na produção agrícola e na injustiça alimentar.
  
A injustiça alimentar, apesar de todas as ajudas que a ONU e as várias ONG têm vindo a implementar, em todo o mundo, ainda atinge muita população. Este problema é agravado quando muitas regiões são devastadas por catástrofes naturais como secas prolongadas ou inundações frequentes, furacões/ciclones cada vez mais violentos e destrutivos que sabemos, são cada vez mais, resultado das alterações climáticas provocadas pelo aquecimento global, que tem origem nas ações humanas, dos últimos 150 anos. Recentemente, a Organização Meteorológica Mundial confirmou que o ano de 2013 foi, juntamente com 2007, o sexto ano mais quente desde meados do século XIX, quando começou o registo moderno de temperaturas. Tanto em 2013 como em 2007, as temperaturas da superfície do oceano e da terra foram superiores em 0,5 graus centígrados à média de 1961-1990, e 0,03 graus centígrados mais altas do que a média do decénio mais recente (2001-2010). Deixando sem argumentos os que ainda rebatem o fenómeno das alterações climáticas, a agência da ONU para as ciências meteorológicas precisou que 13 dos 14 anos mais quentes de que há registo ocorreram no século XXI. "O ritmo de aquecimento não é uniforme, mas é inegável. Dado o volume sem precedentes de gases com efeito de estufa na atmosfera, as gerações futuras viverão num mundo em que as temperaturas mundiais continuarão a aumentar. A nossa ação ou inação para reduzir as emissões de dióxido de carbono e outros gases que retêm o calor determinará o estado em que os nossos filhos, netos e bisnetos encontrarão o planeta", estimou Jarraud.

É preciso repensar os modelos de desenvolvimento, baseados na industrialização e na elevada produção sem olhar aos processos de produção que são muito poluentes, é necessário parar com as elevadas emissões de C02 pelas indústrias e pelos meios de transporte. Já todos conhecemos as várias soluções para diminuir a poluição, basta querer, 1.º os governantes mas a população também, não basta haver leis, o importante é aplicá-las no nosso dia-a-dia.

                Como temos ouvido notícias as alterações climáticas começam a fazer-se sentir um pouco por todo o mundo e tem levado à perda de muitas colheitas, que em muitos países em desenvolvimento são o único sustento de muitas famílias. De um momento para o outro, vêm-se sem nada, para além das colheitas, muitas vezes sem a habitação e todo o seu recheio.